terça-feira, 26 de julho de 2011

OSWALDO MONTENEGRO - Metade



(Poema de Ferreira Gullar)

3 comentários:

  1. ..."A perda é um facto. A sua enormidade também, mas tens a tua própria vida e inerente, o dever de a viveres POR TI MESMA. Tens ainda o dever de interiorizar isso, mesmo mantendo-te fiel à memória DELA e cultivando a partilha de ti, em comunhão espititual, entre outras formas, visitando o local onde a deixaste. Pensa que tens guardado num cofre secreto, só teu, algo infinitamente precioso e que nem o tempo apagará, algo que foi o teres vivido todos estes anos com ELA, em reciprocidade de amor, partilha, companheirismo e tanto mais. Bebe aí o consolo e afoga a angústia do já não ser, porque ainda é e será sempre uma recordação doce."

    Quero públicamente agradecer as tuas sábias,sentidas e amigas palavras, que leio e releio com toda a ternura e carinho que elas me merecem. Mas... minha Querida quando a nossa vida está só inscrita nesse Universo ... a METADE é tudo, e para mim essa APAGOU-SE!

    Um beijo, adocicado com lágrimas.

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  2. Ainda em referência ao meu comentário anterior, quero esclarecer, para que não hajam dúvidas, que só por forte emoção não deixei explícito, que a primeira parte me foi enviada por e-mail pela minha Querida Amiga detentora do blogue, que sofre com o meu sofrimento, mas tem o discernimento e a luminosidade necessária de aceitar o que para mim é inaceitável ofuscada como sou pela escuridão!!! Peço desculpa, mas tinha o dever de aclarar esta questão. BEM HAJAM

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  3. Comentário que recebi por e-mail

    Querida Zé!
    Fiquei surpresa ao ver aqui palavras minhas,e grata pela forma como as defines, embora não considere ser detentora de qualquer sabedoria.
    Guardo a esperança de que as releias tantas vezes até que percebas a necessidade de inscreveres a tua vida num OUTRO UNIVERSO… Onde há um tempo para cada vida. Cada uma, com o selo de individualidade, marcando um destino, que acredito é construído. Se na individualidade existem duas metades, estarão intrinsecamente em luta para se manterem vivas…. “…metade de mim é Amor e a outra TAMBÉM”.
    Aconteça o que acontecer, enquanto se está vivo, a vida continua. Os amores não morrem com a morte, ausentam-se para sempre.

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